Peixe cachorra, morcego,
coruja, urubu
Mutum,
gaivota,
arara
, sapo-cururu
Veado campeiro, queixada
, raposa,
rã
Onça parda,
macaco-prego,
Matrinchã
Sanguessuga,
papagaio, vespa,
peixe-gato
“Parece rã, mas é menor”, escaravelho, carrapato
Ariranha,
onça pintada, abelha,
capivara
Arraia,
“parece pato”, piranha
, pirarara
“Carrapato de anta”, tatu-canastra,
“formigão”
“Pássaro parecido com tapa-tapa”, peixe-elétrico, gavião.
O antropólogo Barcelos Neto identificou a representação de 47 espécies de animais nativos na cerâmica Waurá.
De modo geral, as panelas zoomorfas são usadas para servir alimentos cozidos e guardar pimenta, sal, restos de comida e pequenos objetos, como linhas, agulhas, pinças, miçangas etc…
Mas, entre os curumins Waurá as “panelas de bicho” ganham outro sentido: “Toda criança tem sua própria panelinha zoomorfa, que normalmente é presenteada logo que ela aprende a comer sozinha. Muitas crianças atam cordões em suas panelas e as arrastam como se fossem carros e tratores”, explica o antropólogo no artigo A cerâmica wauja: etnoclassificação, matérias-primas e processos técnicos.
Quando os adolescentes saem da reclusão não comem mais em panelinhas, seu peixe é servido sobre um pedaço de beiju, jovens do sexo masculino só voltarão a ter seu peixe servido em panelinhas quando se casarem.
Etnia: Waurá
Localização: Parque Indígena do Xingu – Mato Grosso
População: 529 (Siasi/Sesai 2012)
Tronco Linguístico: Aruak